quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Resenha: DAVIDSON, Hilda Roderick Elis. Deus e Mitos do Norte da Europa: Uma Mitologia é o comentário específico de uma era ou civilização sobre os mistérios da existência e da mente humanas. Tradução de Marcos Malvezzi Leal. São Paulo: Madras. 2004. 226 p.


Fabio Antonio Costa
Mestrando e Especializando pela PUC-SP


Coloco-me de frente para o leste; rezo pedindo favor.
Rezo para o grande senhor; rezo para o poderoso governante;
Rezo para o sagrado guardião do céu.
Rezo para a terra e os altos céus.

(Encantamento Inglês)


Publicado em 1964 do original Gods and Mythis of Northern Europe, da historiadora especialista em mitologia nórdica, Hilda Davidson, a obra Deuses e Mitos do Norte da Europa é dividida em oito capítulos e possui também índice de nomes e categorias. É uma importante referência, entre as poucas disponíveis no Brasil, acerca dos mitos pagãos na Europa do período anterior ao cristianismo, e transita entre os campos da história, psicologia, arqueologia e mitologia.

Na Introdução, a autora aponta que os mitos são uma percepção das realidades anteriores, como no caso da literatura. São destacados os poemas como Beowulf e a memória dos costumes pagãos, como o simbolismo do personagem Grendel, que representava o clima perigoso das terras pantanosas. Segundo Davidson, os noruegueses e suecos lançaram os primeiros ataques as vilas, mosteiros e igrejas, como no clássico ataque a Lindisfarne[1] na Inglaterra, um mosteiro que era um centro de aprendizado e inspiração. Os líderes vikings eram homens de cultura, embora poucos vikings soubessem escrever. A entrada do cristianismo na Escandinávia nos séculos dez e onze e mais especialmente no templo de Uppsala em 1164 iniciou a derrota viking[2]. A autora inova com alguns métodos para fazer seus estudos, como a importância da arqueologia nos ritos funerários, o estudo de nomes e lugares, o estudo da história das religiões para elucidar, como no exemplo apresentado dos muitos níveis do cristianismo, por fim a frase do Dr. Johnson, que “todo peito devolve um eco”, elucida acerca de como a mitologia ajuda a entender a compreensão e profundidade da mente humana.

No primeiro capítulo (O mundo dos Deuses do Norte) o Islandês Snorri Sturluson, um chefe de tribo, político, historiador, poeta e escritor de sagas ganha destaque, a sua Prose Edda, datada de 1220 é ao mesmo tempo um fiel retrato da mitologia pagã, embora Snorri possua um ponto de vista cristão. São apresentados mais pontos do mundo pagão, como a árvore Yggdrassil; segundo a descrição, seus galhos vão do céu a terra, ela possui três raízes que sustentam seu tronco que atinge o reino dos Deuses (Esirs), dos gigantes e dos mortos, a fonte de Mimir que trás sabedoria e conhecimento, a águia (principio masculino) que provoca os ventos, a serpente (principio feminino) na raiz da árvore, Válaskjálf, a morada com telhado de prata de Odim em Asgard, Valhala o palácio dos aniquilados. Alguns personagens da mitologia são também apresentados como Tor, filho de Odim e dono do martelo Mjollnir, os deuses Baldur e Hermod, o barco Skidbladnir de Frei que “era grande para caber os deuses, mas que quando dobrado cabia em uma sacola”, Friga esposa de Odim, os irmãos gêmeos Frei e Freia e o lobo Fenris[3].
Loki assumiu a forma da serpente do mundo, Midgardsormr, e segundo os relatos apresentados pela autora, Odim a arremessa ao fundo do mar, e por lá permanecendo. Outra história contada foi à jornada de Tor a Utgard, em companhia de Tir, Loki, um fazendeiro e seu filho. No relato, Tor matou seus bodes da biga para matar a fome de todos e depois ressuscitá-os. Eles ouvem um rosnado, que era o ronco do gigante deitado chamado Skrymir, e segundo o relato:
(...) Mas quando Tor tentou abrir a sacola, (que o gigante fechou com as comidas do grupo) não conseguiu, por mais que tentasse. Furioso, ele bateu na cabeça de Skrymir com o martelo. O gigante só abriu os olhos e perguntou tranquilamente se uma folha tinha caído nele. Acabaram indo dormir sem jantar, e novamente o ronco de Skrymir lhes incomodava os ouvidos. Tor bateu nele com o martelo uma segunda vez, mas a reação do gigante foi perguntar se uma bolota havia caído em sua cabeça. De madrugada, enquanto o gigante ainda dormia, Tor bateu-lhe uma terceira vez, e dessa vez a pancada foi tão forte que o martelo afundou no cabo. O gigante levantou-se e disse que um pássaro devia ter derrubado algo sobre ele do alto da árvore. (p. 27).

No decorrer da história, Tor e seus seguidores perdem para Utgard e Loki, trapaceados por uma sagaz magia. Destaca-se também o sábio Kvasir, capaz de responder a todas as perguntas, posteriormente morto por dois anões. Na batalha entre Tor e Hrungnir, uma pedra atinge a cabeça de Tor, fixando-se em sua testa, e seu martelo Mjollnir é roubado pelo gigante Thryn. Loki que em um evento anterior se transformou em uma mosca para atrapalhar os anões na construção de Mjollnir, resultando em um cabo pequeno, ajudou Tor a recuperá-lo, sendo que ele se vestiu de noiva com a ajuda de Loki, mesmo com Tor não achando isso digno. Loki, um personagem mestre em traquinagens, cortou o cabelo dourado de Sif, esposa de Tor e os anões, os mesmos que fizeram o martelo de Tor, reconstruíram o cabelo de ouro verdadeiro de Sif. A autora finaliza o capítulo com as muitas perguntas a serem respondidas, sendo a mitologia uma ponte partida aos estudos.

No capítulo dois (Os deuses de batalha) são discutidos acerca de qualidades da sociedade viking: brevidade de vida e violência. Odim, conforme um relato maneja flechas mais rápido que qualquer ser humano, possui semelhanças com outros deuses, como Wodan ou Wotan e Tîwaz nos territórios germânicos e existem outras semelhanças, como Dieus, palavra indo-germânica para Deus e que significa também céu brilhante e luz do dia. Alguns ritos e poderes são comuns aos deuses, como afundar objetos no solo, ser pendurado de cabeça para baixo para adquirir sabedoria ou a arma se voltar contra o inimigo, considerada essa uma assustadora maldição. As Valquírias são seres de armadura, montadas em cavalos acima do mar e terra, a procura de sangue e sacrifício.

O Deus Tor é o tema central do terceiro capítulo (O Deus do Trovão). Filho de Odim e da Terra[4], marido da enigmática Sif, é possivelmente um dos deuses nórdicos mais falados de Asgard, Tor segundo a autora, se destaca de outros deuses como Odim e Loki como por ter um método diferente de matar; era bem mais rápido. Seus principais adversários eram os gigantes, como Hrungnir, Thryn, Hymir, Geirrod e a Serpente do mundo, que habita o fundo do mar. Segundo os relatos que chegaram a nós, Tor é uma figura grande, de barba vermelha, martelo de cabo curto (para arremessar), luvas de ferro e possui um cinto que lhe atribui enorme força, seus olhos incandescentes emitem um terrível clarão e possui também uma temível voz. São vários os simbolismos sobre Tor, como antigamente se acreditava que o ribombar de uma tempestade anunciava sua chegada, ele também era o guia dos vikings nas chuvas e seu martelo, Mjollnir, era levantado para o consagramento do nascimento de um bebê, posteriormente, no período de cristianização da sociedade viking, existia uma mistura na imagem do martelo do Tor e da cruz cristã, para agradar os dois símbolos no período de transição de uma religião para outra. Tal era a fama de Tor, que na Islândia, a sua famosa assembléia geral só abria no dia do Tor e no calendário, em Inglês, a quinta-feira é Thursday, que pode ser traduzido como “dia do Tor”.

Outros deuses são estudados no quarto capítulo (Os deuses da paz e a abundância), destacam-se Tor e Odim por serem deuses da fertilidade e paz e não somente de guerra. Os deuses nórdicos, assim como outros, comem juntos dos humanos como atestado por Gunnar Helming e segundo o rei Eric da Suécia, bastava à charrete ficar pesada que fosse certo que um deus estava nela. Na Dinamarca, Frei possui um equivalente chamado Frodi, também um deus da fertilidade. De um modo em geral, mas não como regra, os deuses masculinos são associados ao mar. As deusas são aquelas que nunca morrem, e nisso destaca-se a figura de Friga (ou Frija), única deusa de Asgard, esposa de Odim e mãe de Baldur, um dos dias da semana em Inglês, Friday (sexta-feira) é referente a ela. No poema Edda, Friga e Freia são as deusas invocadas no trabalho de parto e segundo Snorri, jovens não casadas ao morrer iam para Gefion. Exemplos a partir destas duas deusas, as Spaewives, conforme Flateyjarbók eram mulheres sábias que podiam prever o futuro, sendo bem aceitas nas sociedades escandinavas. As viagens de Freia eram feitas de charrete puxadas por gatos e ela podia assumir a forma de um pássaro como Odim e Loki, mas foi acusada por esse último de ter um caso com seu irmão, assim como todos os deuses e elfos, embora as fontes e poemas indiquem por ela um bom comportamento. Os xamãs eram uma classe de videntes altamente treinados, intermediários entre o mundo dos deuses e dos homens, e que poderiam descer ao reino dos mortos. Suas vestimentas representavam animais e entre seus propósitos estão às questões da comunidade, como carência de comida, epidemia ou mesmo questões individuais. Suas viagens espirituais ao submundo eram em meio a um terrível frio, escuridão e barreiras de fogo. Os deuses, como nos exemplos citados, podem ser personificados em vários nomes, como Hera, Afrodite e Artemis na Grécia Antiga, ou Asherah, Astarte e Anat na Síria ou Cibele e Isis em Roma.

No capítulo cinco (Os deuses do mar), o destaque fica por conta desse importante elemento da sociedade escandinava: o mar. Considerado um elo entre as culturas nórdicas e celtas, ele possui grande destaque nos mitos, fonte de alimento e rota do comércio. A crença era tanta, que uma das maiores calamidades era não conseguirem peixes, sendo considera a colheita dupla a pesca e colheita de comida. Do mar vinham os governantes e destruição. A água era considerada alimento, inspiração, sabedoria e vida. Segundo a crença popular da Islândia, os afogados no mar iam para Ran, um lugar reservado para os falecidos no mar e era bom nesse caso ter ouro com o afogado, para garantir sua entrada no novo mundo. O deus Egir possuía nove filhos, considerados as ondas do mar, Njord, pai de Frei e Freia possuía ligação com o mar. Os mortos, já no ano 600 eram cremados em barcos e em Labdy (Dinamarca) foram achados ossos de cavalos e cães, indicando o sacrifício animal, embora esteja em aberto do que ocorria em tais ritos.

O estudo do capítulo seis (Os deuses dos mortos) centra-se no submundo e a relação dos deuses com ele. Odim, uma das maiores divindades nórdicas, possui um olho só, hábil, talentoso em magia, mudava de forma e podia consultar os mortos, sabia os encantamentos para falar com pessoas enforcadas, foi ele também o inventor, segundo alguns poemas, das letras rúnicas, e em determinados momentos era ele a própria vítima de seus ritos, como ser pendurado de cabeça para baixo em árvores, como atestado no poema Hávamál, em que ele ficou dependurado em Yggdrasill. No poema Baldrs Draumar, Odim força uma vidente morta a falar. O exemplo das semelhanças apresentadas aqui, Wodan equivale a Mercúrio em Roma e também a Odim, e Mercúrio, segundo os mitos de Roma, era um psicopompo, ou seja, um guia das almas ao submundo, assim como Hermes, Caronte, Apolo e Orfeu. Sua ligação ao submundo é também indicada pelo seu universo em questão, tanto Odim como os xamãs sempre eram acompanhados por dois corvos em suas cabeças, Sleipnir, seu cavalo de oito pernas conhecia o caminho que levava aos mortos e Yggdrasill poderia ser considerado o centro da cosmologia xamã. No poema Grímnismál, existe uma descrição de Valhala; um palácio com escudos e cota de malha, guarnecido com centenas de portas, que os guerreiros banqueteavam carne de porco e hidromel. Na canção de morte de Ragnar, Lodbrók:
(...) Ao Esirs me darão as boas-vindas. A morte vem sem lamentação... Parto ansioso. Os Dísir me chamam para casa, aqueles que Odim envia até mim dos palácios do senhor dos Hostes. Alegremente, beberei cerveja no assento de honra dos Esirs. Os dias de minha vida acabaram. Eu morro rindo. (p. 127).

 A ida a Valhala era por sacrifício ou morte violenta em batalha, as mulheres poderiam também entrar, sendo esfaqueadas ou estranguladas. No poema Flateyjarbók, era comum as esposas dos homens falecidos serem mortas na Suécia por volta do século dez. Em outro poema, Qrvar-Odds Saga, homens e mulheres entram em Valhala por morte violenta, em Ynglinga Saga, todos os queimados ficam com Odim, explicado por um rito dele. Quem controlava Valhala era Odim e segundo aponta Davidson, Valhala não era um brilhante paraíso de guerreiros, em Flateyjarbók, os relacionamentos entre mortos e vivos era hostil e no poema Vafprudnimál, indica que em Valhala a batalha era eterna. Sentar no abrigo funerário traria sabedoria para quem tivesse coragem como atestado no poema Helgakuda, que a princesa dinamarquesa Sigrun entra no abrigo de seu marido morto e o abraça. Cremações e inumações eram sempre vinculadas ao deus Tor que possuía um grande admirador, Thorolf de Most, que ao chegar à Islândia construiu o templo de Tor. Dragões cuspidores de fogo, segundo a autora, tinham pouca importância no universo viking, no poema Beowulf, retrata detalhadamente a briga e morte entre o personagem Beowulf e o dragão.

No sétimo capítulo (Os deuses enigmáticos) são destacados vários deuses, alguns caídos no esquecimento. Os germanos acreditavam em divindades gêmeas, que em certa época era um padrão comum em várias mitologias, como em Rômulo e Remo, Aerik e Eirek na Suécia, Raos e Raptos aos Vândalos e Ibor e Aio aos Lombardos. No poema Lokasenna, destaca-se o deus Bragi da poesia (de Bragarmál que significa dicção poética), que pode ser comparado a Odim, pela sua barba longa ou taça de líder, sua esposa, Iduna, guardava maçãs da imortalidade que os deuses se alimentavam, sendo a maçã da fertilidade uma ideia tanto celta como viking. Odim conservou a cabeça do deus Mimir e a consultava em momentos de perplexidade e perigo, sendo que Mimir e Hoenir foram deuses que caíram no esquecimento popular da época. Heindall, em que pese às dificuldades de encaixá-lo na categoria de deus, devido a sua complexidade, segundo o poema Edda; dormia entre os casais e lhes dá três filhos[5]. Snorri aponta Loki o deus de maior destaque, não sendo nem bom ou mau, mas manhoso e traquina que perverso. Embora associado no cristianismo ao diabo e ligado aos elementos negros do mundo mítico do norte, Loki era um personagem na mitologia nórdica de muita sociabilidade, como Tor e Odim. Variava de atos; como ter matado Baldur[6] ou ajudado Tor a recuperar seu martelo vestindo-o de noiva, outro ato de destaque era mudar de forma, certa vez, atraiu o cavalo do gigante e deu a luz ao cavalo Sleipnir de Odim. Outro deus, Trickster, possuía semelhanças com Loki. A autora finaliza o texto com uma critica ao autor sueco contemporâneo John Bronsted, que afirmaria que os poemas de Saxo não seriam dignos de estudo.

O último capítulo (O começo e o fim) aprofunda do mundo dos deuses escandinavos. Segundo o poeta Snorri, os deuses vikings possuíam um lugar para morar, assim como no Olimpo na Grécia Antiga. Nele existia uma gigantesca árvore, chamada Yggdrasill. Não se sabe ao certo o que pode significar seu nome, mas quase certo que possui ligação com o nome do deus Odim, que possuía um assento na árvore, Hlidskjálf, do qual poderia ver todos os mundos. Yggdrasill é um símbolo de fertilidade e segundo Snorri, ela dá frutos que podem curar as doenças. No poema Voluspa, está escrito que no começo só tinha Ginnungagap, um grande vazio, com potencial de criação, o fim do mundo se daria por muitos eventos, a começar pelo inverno intenso de três dias seguidos. No poema Eiríksmal, ocorre à libertação dos mortos. Em paralelo a essas ideias, no fim da era viking, destaca-se a destruição do grande templo pagão de Uppsala na Suécia. Os mitos celtas se assemelham a essas ideias, e a autora destaca a semelhança com o Juízo Final do cristianismo. Mais semelhanças são destacadas, como a semelhança das erupções vulcânicas da Islândia e os chamados demônios dos vulcões, em que pese que fossem comuns as inundações duplas nesta ilha, de larva quente e água.

A autora conclui o livro, destacando os ricos simbolismos, como das estradas, pontes, buracos e cavernas que levariam ao submundo, as crenças populares de sociedades isoladas e os deuses, um pequeno grupo que preferia morrer a abrir mão de seus valores. Os mitos segundo Davidson, são as histórias dos indivíduos e suas reações uns aos outros (p. 185) e neles, os mistérios do subconsciente são plenamente reconhecidos. O próprio Snorri Stulurson, segundo a autora, fazia parte do espírito dos próprios mitos. Na nova religião que estava alcançando os reinos das antigas religiões pagãs, existiam conflitos, como a disputa de cultos entre os deuses da guerra e fertilidade. A autora finaliza apontando que estudar as forças cristãs da nova religião geraria outro livro, mas o esforço para explicar as antigas religiões e seus povos foi brilhantemente elucidado em sua obra.

Em suma, um livro, um dos poucos disponíveis no mercado nacional que reúne e discute das religiões e mitos do Norte da Europa antes da entrada efetiva do cristianismo e que através deles, busca uma compreensão da mente humana. O livro peca na tradução, algumas vezes confusa ao traduzir ao português os nomes escandinavos.



[1] Davidson aponta o ano de 875, embora o primeiro ataque tenha ocorrido em 793.
[2] Existe consenso entre a maioria dos historiadores que o fim da era viking se deu na conversão dos povos vikings ao cristianismo, ao abandonarem suas antigas crenças pagãs.
[3] Segundo o relato, Fenris era tão perigoso que foram feitas correntes por coisas tão secretas e impalpáveis do mundo para segurá-lo, como raízes de uma montanha, o barulho de um gato em movimento e a respiração de um peixe (p. 26).
[4] Tor é também chamado de filho da Terra, sendo essa considerada sua mãe.
[5] , Segundo Edda, o primeiro viraria um servo rude, o segundo um fazendeiro esforçado e o terceiro um com ancestralidade nobre.
[6] Os poetas Saxo e Snorri possuíam versões de Baldur em certos pontos diferentes.

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